Forma e conteúdo: as máscaras que usamos.

Sabe aquele “você” que aparece em diferentes situações? O que vai trabalhar com postura séria, o que vai pro bar com os amigos todo descolado, ou o que monta o perfil no app de namoro como se fosse um mix de poeta com modelo? Pois é, Jung chamava isso de persona — uma espécie de máscara psicológica que a gente usa pra se adaptar socialmente. A persona não é, necessariamente, uma mentira. Ela é um filtro. Uma forma que a gente encontrou pra funcionar no mundo. No fundo, ninguém consegue mostrar 100% de quem é o tempo todo — e tudo bem! A persona ajuda a gente a circular nos diferentes ambientes da vida. O problema começa quando a gente confunde a máscara com o rosto . Quando o papel que escolhemos representar vira uma prisão. Sabe aquela sensação de estar vivendo pra agradar os outros, ou de estar interpretando um personagem que já não tem nada a ver com você? Então. Isso é a persona dominando o conteúdo. ...