Centelismo Universal: O Fruto de uma Jornada de Reflexão e Transformação
Foi nesse processo contínuo de autodescoberta que nasceu o Centelismo Universal: uma filosofia de vida que reflete tudo o que vivi, compreendi e continuo aprendendo.
Quando estou meditando, trabalhando com música ou interagindo com a natureza, são os momentos em que mais sinto essa conexão com o Todo.
Inicialmente é uma sensação de plenitude, como se nada faltasse e a única coisa existente era alegria, gratidão e desejo de viver, fazer o bem para a humanidade, uma espécie de amor universal.
Foi um momento em que o ego, aquele sentimento de lealdade a um sistema que nutria sentimentos de orgulho, individualismo e controle saiu de cena para algo maior poder agir. Na época eu nem sabia o que era ego, não possuía esse nível de compreensão para explicar.
Talvez esse alinhamento ou sincronicidade que senti com o Universo tenha sido fortalecido através dessas atividades que realizo, acessando uma frequência ou vibração, energia mas também acredito que cada um também possa acessar essa conexão através de outros meios igualmente saudáveis.
Apesar de ter entendido tudo o que era possível, mas não de uma forma que a linguagem pudesse explicar ou expressar, eu fiquei cada vez mais inclinado a estudar e pesquisar, como se fosse um chamado natural para desenvolver a minha espiritualidade ou algo mais.
A Necessidade de Uma Filosofia Integrada
Ao iniciar minhas pesquisas, me senti como se estivesse conectando os pontos de uma grande rede de ideias e práticas, mas sem encontrar uma estrutura que desse sentido a tudo isso que vivenciei.
Eu me baseava em ensinamentos de diversas correntes espirituais, filosofias antigas, ciência moderna e até mesmo psicologia, mas faltava algo que unisse todos esses conceitos em uma visão mais clara e estruturada.
Havia muitos fragmentos, mas nada que organizasse de maneira integral a busca pelo autoconhecimento, evolução e conexão com o universo. A que mais se aproximou disso foi a Teoria da Mônada da cabala judaica, mônadas ou átomos da natureza, uma teoria filosófica desenvolvida no séc. XVII, além do Monismo e da teoria do Um ou Uno, um conceito filosófico grego que é fundamentado pela primeira vez no diálogo Parmênides por Platão e primordial em sua Teoria das Ideias. Porém não havia uma organização entre esses conceitos.
A ausência dessa filosofia organizada e coesa foi o que me impulsionou a desenvolver o Centelismo Universal. Ele nasceu não apenas como uma ideia, mas como uma resposta a essa lacuna que eu sentia profundamente.
É como se eu tivesse acessado algo em algum lugar e recebido essa compreensão. Hoje as pessoas usam o termo canalização, mas eu não tinha essa noção.
E mais importante: a recebi não como uma doutrina fechada, mas como um sistema vivo, que se adapta à experiência e ao aprendizado contínuo de cada indivíduo.
Essa filosofia de vida não é uma religião, nem se propõe a ser, mas sim um sistema de crenças e práticas baseado no desenvolvimento da centelha divina que existe em cada um de nós.
Inspirado por ensinamentos de diversas tradições espirituais, princípios científicos e reflexões filosóficas, o Centelismo Universal nasceu da necessidade de unificar conhecimento e prática, transcendendo dogmas e promovendo a evolução individual e coletiva. Vou contar um pouco mais sobre essa ideia e o porquê dela ser tão importante para mim – e, quem sabe, para você também.
A Centelha Divina como Essência da Vida
No cerne do Centelismo Universal está o conceito de que todos nós carregamos uma centelha divina. Essa centelha representa nossa essência criativa, evolutiva e ilimitada, conectada diretamente ao Todo – o que muitos chamam de Deus, Universo ou Consciência Cósmica.
O Todo, na perspectiva do centelismo universal, é a causa primária e a realidade última que permeia e sustenta toda a existência. Ele é a fonte de onde emanam todas as centelhas, fragmentos divinos que carregam a essência do infinito. Essas centelhas habitam cada ser e cada elemento do cosmos, conectando tudo em uma rede vibrante de energia e consciência.
O Todo é eterno, imutável e ilimitado, mas manifesta-se em formas e experiências diversas para que as centelhas possam evoluir e compreender sua própria natureza divina. Ele não está fora, mas dentro de cada um de nós, refletido em nossas ações, pensamentos e sentimentos. Reconhecer o Todo é lembrar que somos partes de um único organismo cósmico, movidos pelo amor, pela sabedoria e pela unidade.
O conceito do Todo, no centelismo universal, não difere essencialmente das ideias presentes em outras religiões ou filosofias espirituais sobre a existência de uma fonte suprema, seja chamada de Deus, Alá, Javé, Brahman ou qualquer outro nome. Todas essas tradições buscam explicar o mistério da criação, a origem de tudo o que existe e a conexão entre o finito e o infinito.
Assim como no centelismo universal o Todo é a causa primária e a realidade última, em muitas religiões Deus é entendido como onipresente, eterno e fonte de toda a vida. No Islã, Alá é visto como o Criador absoluto e sustentador de todas as coisas. No cristianismo, Deus é o princípio e o fim, amoroso e transcendente. No judaísmo, Javé é o Ser que existe por si só e cuja presença está em tudo. E nas tradições orientais, como o hinduísmo, Brahman é o fundamento do universo, a essência que permeia tudo.
A diferença está na linguagem, nos símbolos e nas formas como essas ideias são comunicadas, mas o objetivo comum permanece: compreender a origem do cosmos e a relação do ser humano com essa fonte. O centelismo, ao focar no Todo, convida a uma visão mais integradora, reconhecendo que os diferentes nomes e descrições são apenas interpretações humanas de uma mesma verdade universal. Não importa o nome ou a forma, o essencial é a conexão com essa essência superior e a busca por unidade, amor e evolução.
Essa filosofia de vida nos convida a reconhecer e desenvolver essa centelha por meio do autoconhecimento, das ações conscientes e da conexão com o Todo. Não se trata de buscar algo fora de nós, mas de despertar aquilo que já está presente e adormecido em nosso interior.
Um Caminho de Integração e Unidade
O Centelismo Universal integra conceitos das mais diversas tradições e disciplinas, incluindo:
- A ideia de reencarnação e evolução contínua, como vista no Espiritismo e em filosofias orientais.
- O conceito de interconexão cósmica, inspirado pela física quântica e pela espiritualidade holística.
- Energia e Matéria em constante interação e a infinitude de toda informação do Universo. Tudo que ocorre no Universo é transformado e registrado, nada se perde.
- A valorização do livre-arbítrio, que coloca o ser humano como protagonista de sua jornada.
Essa filosofia também desconstrói a ideia de hierarquias espirituais rígidas. Não existem seres "superiores" ou "inferiores", mas sim indivíduos em diferentes estágios de desenvolvimento e que se organizam para realizar diferentes tarefas. Obviamente se elas promovem o bem ou o mal, ambas terão consequências. De qualquer forma, todos fazemos parte de um mesmo Todo, contribuindo para a experiência coletiva.
Por que Criei o Centelismo Universal?
O Centelismo Universal nasceu da minha busca pessoal por sentido, equilíbrio e conexão. Sempre acreditei que somos mais do que nossos corpos físicos e que há uma dimensão maior guiando nossa existência. No entanto, percebi que muitas crenças e tradições limitam mais do que libertam, criando medo, separação e dependência.
Minha intenção com essa filosofia de vida é simples:
- Libertar: Ajudar as pessoas a se libertarem de dogmas e medos que as impedem de viver plenamente.
- Unir: Entendimento de que ciência, espiritualidade e filosofia não são opostas, mas complementares.
- Evoluir: Inspirar cada indivíduo a desenvolver sua centelha divina e, com isso, contribuir para a evolução do Todo.
Práticas e Reflexões no Centelismo Universal
O Centelismo Universal não se limita a ideias abstratas. Ele propõe práticas simples e poderosas que qualquer pessoa pode incorporar em sua vida:
- Meditação e mindfulness: Para se conectar com a essência interior e acessar dimensões superiores de consciência.
- Autoconhecimento: Ferramentas como diários de reflexão, análise de padrões e práticas de perdão.
- Ações conscientes: Cultivar atitudes que elevem o espírito e fortaleçam o perispírito, como a generosidade, o aprendizado e o serviço ao próximo.
O Papel da Reencarnação e do Algoritmo Universal
No Centelismo Universal, a reencarnação é vista como uma ferramenta do algoritmo do universo, que regula a evolução de cada ser. Esse algoritmo não pune nem recompensa; ele apenas retribui, ajusta e direciona, permitindo que aprendamos e cresçamos em ciclos contínuos. Compreender o seu funcionamento e usá-lo para o bem é algo que nos dedicamos ininterruptamente.
Mentores espirituais – que nada mais são do que humanos mais evoluídos – nos acompanham e nos influenciam, enquanto outras consciências menos evoluídas também podem testar nossa força. Mas todos, sem exceção, são partes de um Todo unificado.
O papel do Ego e da Centelha
Um Convite à Reflexão e à Evolução
O Centelismo Universal não é uma "verdade absoluta". É uma filosofia de vida que convido você a explorar, adaptar e integrar em sua jornada. Mais do que acreditar, é sobre experienciar. Mais do que seguir, é sobre descobrir.
Minha intenção é que essa filosofia inspire você a criar um ambiente saudável para a sua centelha divina poder atuar, viver com propósito e contribuir para a evolução do mundo ao seu redor. Afinal, somos todos centelhas de uma mesma criação cósmica.
Se você sente que algo ressoou em seu interior ao ler isso, convido você a refletir, experimentar e, quem sabe, trilhar esse caminho também.
Gratidão!
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