A Lâmpada que Iluminava o interior.

Era uma vez uma mulher que vivia procurando luz. Buscava em todos os lugares: Nos olhos dos outros. Nos aplausos. Nas redes. Nos relacionamentos. Nos diplomas. Nos elogios. Quanto mais procurava… mais escuro parecia por dentro. Havia uma sombra que a acompanhava — uma sensação de que, por mais que fizesse, nunca era suficiente. Ela tentava ser a filha ideal. A parceira perfeita. A profissional impecável. Mas quando ficava sozinha, sentia um vazio silencioso que nem ela conseguia explicar. Um dia, cansada de tentar agradar o mundo, trancou-se em casa. Apagou as luzes. Silenciou o celular. Fechou as cortinas. E sentou-se no escuro. Não por depressão. Mas por necessidade. Queria saber o que havia ali. Debaixo das máscaras. Atrás das expectativas. Sob os papéis que havia assumido para ser aceita. Horas se passaram. Nada aconteceu. Apenas o silêncio. Mas então… algo inesperado. Um brilho. Fraco, mas constante. Dentro do peito. Como uma pequena lâmpada acesa no fundo do ser. A mulher colocou...